Maquiagem branca com uma estrela negra em volta do olho esquerdo, cabelos armados e botas que o deixam com mais de dois metros de altura. É Paul Stanley, The Starchild.
Um terceiro gigante sai de outra sala, esta identificada com uma placa: sala de maquiagem, escrita em inglês. É Gene Simmons, The Demon, que usa armadura e observa atentamente a movimentação ao redor.
E o último, um quarto sujeito aparece, com sorriso tímido e roupas repletas de adereços prateados. É Tommy Thayer, que usa a maquiagem do Spaceman.
Mas, conhecido por seu tino para os negócios e paixão pelo dinheiro, Simmons ganha um ar de total seriedade ao falar de qualquer assunto relacionado à banda. Principalmente se este estiver de alguma maneira ligado ao line-up anterior do Kiss, formado por Ace Frehley e Peter Criss, respectivamente, guitarrista e baterista originais do grupo, demitidos pouco mais de cinco anos depois de terem se reunido ao Kiss, na bem-sucedida Reunion Tour, de 1996.
"A formação anterior teve muitos problemas. Você não pode jogar futebol se alguns dos atletas do seu time estão drogados ou bêbados. Se eles são criadores de problemas", alfinetou, exaltando a prolífica fase em que o grupo vive, com dois discos de estúdio lançados em um intervalo de apenas três anos - antes disso, o último trabalho inéditas do Kiss havia sido Psycho Circus, de 1998. "A razão pela qual conseguimos fazer Sonic Boom (2009) e, pouco depois, Monster, foi porque este time é sólido. Todos por um e um por todos."