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domingo, 12 de agosto de 2012

CARNIVAL OF SOULS:A sessão Final, o álbum Kiss

Carnival Of Souls: The Final Sessions (reprodução)
O Kiss é uma banda que quando começou tinha forte influência de glam rock. Basta ver as primeiras fotos e notar um visual à la New York Dolls. Tocavam um hard rock bem simples, mas honesto. Aos poucos, principalmente nos anos 80, direcionaram sua música muito para o Heavy Metal (“Creatures Of The Night” e “Lick It Up”). No meio do caminho fizeram canções mais pop e até música com influência de Disco Music (ouça “I Was Made For Lovin’ You”), no entanto, nunca perderam suas principais características.
Mas em 1997 lançaram um fiasco chamado “Carnival Of Souls: The Final Sessions”. Uma pedra na carreira do Kiss.

Carnival Of Souls: The Final Sessions (reprodução)
Não que seja um disco ruim, é até bastante interessante e com riffs matadores. O problema é que não soa como o Kiss. Qualquer pessoa que o ouça, mesmo ainda hoje, vai pensar que é alguma banda perdida de Seatle que não vingou. O estilo adotado, tentando adaptar ao rock da época, fez com que o álbum se assemelhar bastante a bandas como Alice in Chains e The Screaming Trees.
O auge do grunge foi entre 1991 a 1994, “Carnival of Souls” foi lançado em 1997, ou seja, quando esse estilo já dava sinais de decadência – o que só fez piorar a situação. O que aconteceu é que o álbum, gravado em 1995, ficou engavetado por dois anos por causa da volta do Kiss mascarado em sua formação original, na qual incluía Peter Criss e Ace Frehley. Ambos tinham participado do “MTV Unpugged” e iniciava-se uma turnê com essa formação. Portanto, a PolyGram achou melhor não confundir a cabeça dos fãs.
Assim, Eric Singer e Bruce Kulick já tinham rodado e “Carnival of Souls” não ia sair mesmo. O Kiss, com o exagerado merchandise de sempre, se concentrou totalmente na turnê de retorno da formação original. Acontece que cópias piratas aparecem em grandes quantidades e a gravadora, enfim, resolveu lançá-lo. E, no mais, Gene Simmons sempre foi um grande oponente à pirataria.
A foto da capa tenta aparentar aquele ar de banda de garagem (ou seria banda de Seattle?). Ao colocar a primeira faixa “Hate”, o ouvinte já leva um tapa na cara com seus riffs pesadíssimos. Segue-se com arrastada “Rain”, mas logo, depois de passar o susto, fica tudo muito forçado. Baladas ao estilo southern rock, “I Will Be There”, e “I Walk Alone”, esta última na voz de Bruce Kulick, é apenas curiosa. Há uso até de guitarra slide em “Seduction Of The Innocent”, algo bastante incomum ao Kiss, convenhamos. Além do mais, o álbum é bem sombrio para uma banda como o Kiss.
“Carnival of Souls”, além de ser um trabalho sem criatividade, é cheio de riffs manjados, que dão a impressão que você já os ouviu em inúmeros álbuns. A única música que fez certo sucesso foi a faixa “Jungle”. Antes o Kiss nunca tivesse assumido o álbum e o deixado viver somente no mundo da pirataria ou então usar as canções em alguma antologia da banda.
Fonte da Matéria:http://bagarai.com.br

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