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terça-feira, 25 de setembro de 2012
"Ace e Peter foram expulsos por serem drogados e alcoólatras"
A primeira coisa a fazer quando se fala com GeneSimmons é ir direto ao ponto. Após quase 40 anos como o estiloso The
Demon do conjunto, o baixista, empresário, e estrela de reality show
não gostaria de estar em nenhum outro lugar.
Pergunte o que ele
acha da declaração de seu companheiro de banda Paul Stanley em 2009 de
que "a democracia é superestimada", em relação a produção de Sonic Boom
pelo Starchild naquele ano, e Simmons ri. "Sim", diz ele. "Nem todo
mundo pode ter o mesmo peso na opinião. O lado bom de Paul é que ele foi
capaz de comprometer o tempo e a fadiga mental necessária para se
gastar três meses no estúdio. Eu não tenho isso. Estou muito longe
disso".
Com Simmons fingindo deixar isso para trás, Stanley
produziu um vigésimo álbum de estúdio pesado e agressivo, Monster.
"Estamos no mesmo carro", diz Simmons. "Paul só está no volante, e eu
estou feliz que seja ele".
Simmons deveria estar: Monster é uma fera, uma obra ricamente melódica e violenta que rivaliza com clássicos do Kiss como Dressed to Kill e Destroyer, este último atualmente sendo relançado numa versão remasterizada.
"Há
sempre um menino de 15 anos de idade que não ouviu os clássicos" conta
Simmons. "Ver crianças usando nossas máscaras em cima dos ombros dos
pais - também mascarados, aliás - é a coisa mais emocionante num show do
Kiss
para mim. Saber que essas crianças podem ouvir um novo Destroyer é
igualmente emocionante. Nós superamos a pré-planejada obsolescência do
pop. Não são muitas as músicas que tem esse tipo de força atemporal. Amo
Chuck Berry, mas seus riffs um dia foram contemporâneos. O mesmo para o
R&B tradicional. Essas coisas já foram. Mas o Kiss não só resistiu a prova do tempo. Ele o transcendeu".
Se
transcendência temporal e verdadeiro pragmatismo são os melhores amigos
de Simmons, fica a dúvida se Simmons estaria curioso para ler a
autobiografia de Peter Criss, ex-baterista do Kiss, Make Up to Break Up: Minha vida Dentro e Fora do Kiss,
por Criss e Larry Sloman. Especialmente depois de Stanley e Simmons
expulsarem Criss da banda várias vezes, junto com o guitarrista original
Ace Frehley.
"É claro que eu vou ler", diz Simmons. "Peter e Ace,
Deus os abençoe, foram igualmente importantes para unir essa banda em
primeiro lugar, mas ambos podem te dizer que nenhum deles lembra muito
do que realmente aconteceu com clareza. Verdade seja dita, Ace e Peter
foram expulsos da banda várias vezes por serem viciados em droga e
alcoólatras. Você não pode romantizar isso. Diferenças musicais? Toda
banda tem. Mas com eles, tudo se resumia a drogas
e álcool. No início, esses caras eram tão importantes para nossos
primeiros anos como eu e Paul. O que eles fizeram com isso é que
machuca."
Simmons conta que a autobiografia de Frehley de 2011, No
Regrets ("Sem Remorsos" numa tradução livre), escrito com Joe Layden e
John Ostrosky, deveria se chamar Me Desculpe, pois ele teria blasfemado a
banda e insultado os fãs com seu comportamento.
Com honestidade
como seu cartão de visitas, o sempre sincero Simmons não falou apenas
sobre rock. O baixista demônio levou a discussão para suas crenças
políticas e o atual clima eleitoral. "Eu votei em Obama da última vez.
Estou insatisfeito e quero ouvir o que Mitt Romney tem a dizer",
explica. "Romney é um humanista, um homem de família. Ele vê a América
como um negócio. Eu não acredito em demonizar os ricos. Os ricos são a
razão de termos empregos. Quando eu era pobre, não foi um pobre que me
deu um emprego. Um rico que o fez. Mas eu quero ouvir o que ambos os
homens têm a dizer antes de votar com minha consciência no último
minuto."
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